sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

SME destaca importância da aprovação do sistema próprio de educação

Em abril deste ano representantes da Educação entregaram documento ao Legislativo
foto: Fernanda Cassel


Após um longo período de discussão e debate iniciado no processo da constituinte escolar foi aprovada na quarta-feira (26) pelo Legislativo, a criação do sistema próprio de educação.
De acordo com a Secretária de Educação, Maria da Graça Souza esse foi mais um importante passo para avançar na qualificação da educação em Jaguarão. “Até a chegada desse momento tivemos uma grande mobilização e envolvimento do Conselho Municipal de Educação, das comunidades escolares, do Executivo, enfim foi um longo período de debates que ganhou mais força quando esse sistema foi aprovado na Conferência Municipal de Educação no dia 10 de dezembro de 2010 pelos delegados eleitos nas sete pré-conferências”, destaca. Ela ainda explica que esse sistema é obrigatório nos municípios desde a constituição de 1988, orientado pela LDB de 96 e também aprovado pela lei orgânica municipal.
No mês de abril deste ano a Secretária Maria da Graça e representantes de setores da educação entregaram um documento na Câmara de Vereadores destacando a importância da aprovação do sistema. Em um trecho da justificativa do anteprojeto enviado é afirmado que: “Nossa educação no município necessita universalizar a educação básica e consolidar uma matriz teórica suficientemente consistente para descobrir caminhos de solução dos problemas.
A tendência ao fortalecimento do poder local é menos o fortalecimento das políticas locais e mais o das estruturas de poder que possibilite aos cidadãos exercerem diretamente o seu poder.   Essas tendências parecem contraditórias, mas não o são.
Ao mesmo tempo em que avança uma cultura geral comum, que nos torna, cada vez mais, "iguais" no estilo de vida (que aumentará com a expansão mundial dos mercados e a democratização econômica), cada vez mais cresce a reivindicação pela autonomia, contra toda forma de uniformização, o desejo de afirmação da singularidade de cada região ou local, de cada língua ou dialeto, como o nosso da fronteira.
Neste mundo em transformação, o que faz a diferença entre uma região desenvolvida e uma região não desenvolvida é a educação. Se isso é válido entre os países, é válido, também, entre regiões. O sucesso econômico de uma região está ligado diretamente ao desempenho de suas escolas básicas. Conhecimento é poder”.
Sobre os próximos passos a Secretária diz que o que demanda agora é a criação do plano municipal de educação e a reorganização do conselho municipal de educação. (Fernanda Cassel)

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